CONVULSÃO EM CÃES: CUIDADOS E CAUSAS


Encontrei o texto a seguir no site Cães Online, com dicas de como identificar e lidar com cães que apresentam quadros convulsivos. Temos uma cachorrinha SRD, a Chamusca, que apresentou o quadro desde seus 5 meses de idade.  Em sua primeira crise chegamos a pensar que ela tivesse sofrido um engasgo, já na segunda vez cogitamos a hipótese de ser uma picada de algum bicho ou envenenamento, a levamos imediatamente ao médico veterinário que confirmou o diagnóstico. Por isso, achei importante passar esta informação para ajudar a quem ainda não identificou ou que não sabe como lidar com esta situação.

Chamusca em seu momento de leitura.


Chamusca tirando um soninho.

A Chamusca hoje tem 9 anos e segue tendo uma vida normal, apenas exigindo de nós tutores, o cuidado diário de mantê-la com a medicação permanente, que hoje é de meio comprimido de fenobarbital 50mg a cada 12 horas. A nossa querida mascote e primogênita é muito esperta e mesmo estando "velhinha", nunca deixou de ser a nossa bebê mais brincalhona.

Chamusca com 2 aninhos.

Chamusca na praia com 3 aninhos.

Chamusca Noel no natal de 2014. Foto: VG Photografia

Segue o texto:

Sabia que a convulsão pode acontecer em cachorro de qualquer idade e raça? Confira alguns cuidados!

Os cães também podem apresentar episódios de quadros convulsivos, que podem estar relacionados a várias coisas. A convulsão é uma condição que pode acometer cães de qualquer raça ou idade e exige um tratamento adequado que é realizado por meio de medicações corretas e acompanhamento veterinário.
Você já conheceu ou viu algum cão que teve convulsão? A condição ocorre devido a alguma desordem que pode atingir o sistema nervoso central do cão. A convulsão pode ter intensidades diferentes e ela ocorre por causa de uma descarga elétrica. O cachorro pode apresentar diferentes sintomas como, por exemplo, espasmos musculares, quedas bruscas e também os cães tendem a ficar se enrolando no chão com perda de percepção sensorial. Durante a convulsão, o cachorro também pode urinar ou até mesmo defecar.
O quadro convulsivo está associado a diversas causas como, por exemplo, doenças que atingem o sistema nervoso central, tumores, intoxicações medicamentosas, doenças do fígado e algumas raças também tem predisposição genética de origem idiopática, para a condição.
Uma das doenças que está relacionada à convulsão nos cães é a epilepsia, que é uma doença crônica, sendo caracterizada por ataques epilépticos de graus de intensidade variada, em que o cão pode ou não perder a consciência. Algumas raças são mais propensas a desenvolver essa doença, que é hereditária, como Beagle, Pastor Alemão, São Bernardo, Collie, Golden Retriever, Labrador, Pit Bull, entre outras. Cães com epilepsia tendem a ter uma vida normal, mas é preciso que o dono tenha mais atenção e cuidado com a saúde do seu melhor amigo.
A crise convulsiva no cão tende a durar, aproximadamente, 5 minutos e o dono não deve colocar a mão na boca do cão com o intuito de puxar a língua. Além disso, durante a crise é preciso afastar qualquer objeto e cercar o cão com almofadas ou até mesmo toalhas, para evitar possíveis acidentes.
O tipo de convulsão mais comum nos cães é a generalizada, em que o cachorro perde o controle e apresenta sinais como tremores nas pernas, além de soltar as necessidades de forma involuntária.
Um cachorro com quadro compulsivo exige muita atenção por parte do dono, por isso, é fundamental que o cão seja acompanhado por um veterinário de confiança e quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor para a saúde do cachorro. Além disso, cães que têm crises convulsivas com frequência podem fazer uso de medicações específicas, que devem ser indicadas pelo veterinário.

Fonte: Cães Online

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